quinta-feira, 22 de maio de 2008

Pois é, as baladinhas acontecendo e você (no caso eu) comendo que nem um mamute. As roupas passaram a ficar mais justas e a cada dia mais complicado subir as escadas de casa. Andar virou um martírio. Acerca de 4 anos, antes mesmo de minha mãe fazer a cirurgia de Capela, procurei um famoso instituto de obesidade e o médico praticamente riu de mim, dizendo que não tinha peso suficiente, e o que poderia me oferecer era a colocação de um balão intra gástrico inflado com soro fisiológico e azul de metileno. Outra opção seria uma banda gástrica ajustável. Ambos não eram cobertos pelo plano de saúde e custavam na faixa de R$ 10.000,00. Óbvio que voltei pra casa arrasada, já que não tinha tanto dinheiro. Confesso que fiquei bem conformada ao observar a sala de espera do consultório, eu era praticamente a Gisele Bunchen de tão magrinha perto daquelas pessoas que lá estavam.
Continuei tentando aquelas coisas que todos nós, os gordos tentam e já citei anteriormente.
Voltando a vida de casada...
Procurei então um cirurgião plástico em busca de minha lipoaspiração, mas fiquei irritadíssima com a notícia que precisava emagrecer um pouco antes da operação, e que poderia não tirar a quantidade desejada de gordura. O preço era até que acessível com parcelamento em 36 vezes.
Novamente desisti, comprei revistas da área, participei de sites motivadores, etc, etc, etc.
Até que nesse ano, 2008, tomei a grande decisão. Não dava mais. Brincar com minhas cachorras passou a ser um problema, amarrar o tênis me incomodava. O start foi quando fui à casa de amigos e pisei no ossinho do cachorro deles, um simples ossinho, que qualquer ser humano normal pisaria e nada aconteceria. Virei o pé e além de estender ligamento quebrei um osso do pé. Foi horrível, sentia dores terríveis e por um erro de diagnóstico de um renomado hospital de SP, não fiz a imobilização que deveria, aí tudo piorou. Quando uma amiga médica solicitou uma ressonância magnética revelou que eu tinha esporão, isso explicaria as dores nos calcanhares todos os dias. O problema é que dois médicos foram taxativos: ISSO ACONTECEU NESSE GRAU POR CAUSA DO MEU EXCESSO DE PESO. Passei a observar nas ruas, shoppings e mercados, que a maioria dos obesos principalmente mulheres, apresentavam algum tipo de problema nos pés e pernas. Mancavam ou estavam imobilizados.
Procurei então um cirurgião bariátrico.

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